Arteris Fluminense vence leilão e seguirá na administração da BR-101.
Arteris Fluminense
A Arteris Fluminense continuará responsável pela administração da BR-101, no trecho entre Niterói e a divisa com o Espírito Santo, após vencer, como única participante, o leilão realizado nesta terça-feira (11) na Bolsa de Valores, em São Paulo. O novo contrato terá validade até 2047.
De acordo com o Ministério dos Transportes, o acordo prevê mais de R$ 10 bilhões em investimentos ao longo da concessão, incluindo duplicações, faixas adicionais, novas interseções e passarelas.
A empresa informou que motocicletas serão isentas de pedágio, enquanto os demais veículos terão desconto de 5% no pagamento automático (tag) e redução progressiva para usuários frequentes da mesma praça.
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Apesar dos investimentos previstos, não há previsão de obras imediatas em trechos urbanos de Campos dos Goytacazes, como entre o Trevo do Índio e a Tapera e entre a Ponte General Dutra e o Aeroporto.
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O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Sérgio Mansur, afirmou que a ausência dessas intervenções preocupa a Prefeitura.
“De maneira inicial, não atende aos interesses da nossa cidade, porque não estão previstos investimentos nos trechos mais próximos da área urbana. Infelizmente, talvez por uma questão de tempo, não foi possível modificar o edital”, disse.
A administração municipal informou que espera negociar a antecipação de obras para melhorar o trânsito e a segurança viária no município.
Em nota, o Ministério dos Transportes explicou que o contorno de Campos está previsto no Programa de Exploração da Rodovia, mas só será iniciado quando o tráfego atingir média de 22 mil veículos por dia no trecho. Segundo a pasta, esse tipo de “gatilho” evita aumento imediato no pedágio, já que a obra só entra na tarifa após o início da execução.
Além do contorno, o novo contrato prevê 63 km de faixas adicionais, vias marginais, retornos, ciclovias, pontos de ônibus e obras em pontes e viadutos ao longo da rodovia. O acordo passa a valer a partir de março de 2026.
Fonte: g1