
De colete e remo: repórter do g1 vai de canoa até a ‘Barqueata’ na baía do Guajará
Mais de 200 embarcações são esperadas na Baía do Guajará, em Belém, na manhã desta terça-feira (12). O evento começa oficialmente às 9h e deve durar cerca de duas horas. A barqueata é aguardada como um dos momentos mais simbólicos da Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP30. A repórter Paula Paiva Paulo, do g1, acompanha o evento remando em uma canoa junto com outros participantes.
A expectativa é que a barqueata leve cerca de 5 mil pessoas de 60 países aos rios que cercam Belém em um ato pela Amazônia e pela justiça climática. Com faixas e cartazes, os participantes devem denunciar o avanço de grandes obras e projetos do agronegócio sobre os territórios e defenderam modos de vida sustentáveis das populações ribeirinhas, indígenas e quilombolas.
Barqueata na Cúpula dos Povos: g1 acompanha em canoa
Paula Paiva Paulo/g1
O percurso, de cerca de sete milhas náuticas, começa na Universidade Federal do Pará (UFPA) e segue até a Vila da Barca, área de palafitas que simboliza as contradições sociais e ambientais da cidade que sedia a conferência do clima. Entre os barcos, destacou-se a “Caravana da Resposta”, mobilização que percorreu mais de 3 mil quilômetros desde o Mato Grosso até Belém com lideranças como o cacique Raoni Metuktire e Alessandra Korap Munduruku.
Organizadores afirmam que a Barqueata é um “manifesto fluvial” que ecoa o grito dos povos da floresta, das águas e das periferias. “As águas da Amazônia estão trazendo as vozes que o mundo precisa ouvir”, disse o ativista equatoriano Lider Gongora, da Comissão Política da Cúpula dos Povos.
Fonte: g1
