
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
André Telles/BNDES/Divulgação
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investiu R$ 7 bilhões na conservação e recuperação das florestas brasileiras desde 2023. De acordo com o presidente da entidade, Aloizio Mercadante, é o maior investimento da história do BNDES no setor florestal.
O anúncio foi feito por Mercadante na última quinta-feira (6), na Cúpula dos Líderes da COP30, em Belém.
➡️O encontro marca a abertura política da Conferência do Clima da ONU, que terá suas negociações formais entre 10 e 21 de novembro.
De acordo com o banco, os recursos são resultado da combinação de diferentes instrumentos — como crédito, garantias, concessões e apoio produtivo e “financiam ações em todos os biomas do país, consolidando o Brasil como protagonista global da restauração florestal e da bioeconomia de espécies nativas”.
Veja os vídeos que estão em alta no g1
💵Ainda segundo o banco, o valor equivale a:
280 milhões de árvores plantadas;
168 mil hectares recuperados;
70 mil empregos gerados;
54 milhões de toneladas de CO₂e capturadas (o equivalente a três anos sem carros em circulação na cidade de São Paulo).
“Estamos transformando o Arco do Desmatamento no Arco da Restauração. Na COP28, prometemos mobilizar R$ 1 bilhão para esse programa. Hoje já alcançamos cerca de R$ 7 bilhões para reflorestamento […] É o Brasil mostrando que é possível restaurar o planeta e desenvolver a economia verde”, afirmou Mercadante, durante a Sessão Temática sobre Clima e Natureza.
Plataforma BNDES Florestas
Recentemente, o banco lançou a plataforma BNDES Floresta, que reúne todas as ações da organização no setor. Entre os programas está justamente o Arco da Restauração.
🌳Lançado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) na COP28, a iniciativa prevê investimento de aproximadamente R$ 200 bilhões nas próximas décadas. O objetivo é restaurar 6 milhões de hectares de áreas prioritárias e capturar 1,65 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera até 2030.
Fonte: g1
