Estudantes são intoxicados com brigadeiro com maconha, em Goiás

Mais de dez alunos passam mal depois de comer um doce com maconha
Estudantes de um colégio estadual de Roselândia, distrito de Bela Vista de Goiás, foram hospitalizados com suspeita de intoxicação por terem comido brigadeiro misturado com maconha, segundo informações do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil. Dois jovens teriam conseguido uma receita na internet para fazer o preparo e levado para a escola.
Em entrevista à TV Anhanguera, a aspirante a oficial Isis Menezes, do Corpo de Bombeiros, disse que os militares foram acionados por volta das 7h50 desta sexta-feira (14) para atender estudantes do Colégio Estadual Agnelo Ribeiro com idades entre 14 e 15 anos.
“As crianças apresentavam sinais de sonolência, comportamento alterado, mas os sinais vitais não estavam comprometidos, não apresentavam inconsciência”, descreveu.
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Em nota, o Corpo de Bombeiros afirmou que cinco adolescentes foram transportados na viatura até o Hospital Municipal de Bela Vista de Goiás. Os outros foram levados por uma viatura do SAMU e uma ambulância do município. Os bombeiros não sabem precisar, por enquanto, quantos alunos foram socorridos no total, mas informaram que, segundo o hospital, 15 foram atendidos.
Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado Antônio André Santos Júnior, que investiga o caso, disse que o adolescente de 17 anos que teria conseguido ainda está internado. Ele contou que o rapaz e outro colega pegaram a receita em uma rede social, derreteram a manteiga e misturaram com a maconha.
“Como se trata de um alto infracional sem violência ou grande ameaça, nós vamos apurar, através de um auto de investigação, principalmente para tentar definir quem forneceu essa maconha para esse adolescente”, explicou.
Segundo a Polícia Civil, brigadeiro teria sido levado por dois adolescentes, que pegaram a receita pela internet
Reprodução/ TV Anhanguera
O g1 procurou a direção da escola, por meio da Secretaria estadual de Educação (Seduc), para saber como o brigadeiro entrou a instituição e foi distribuído entre os alunos, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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Fonte: g1