Amanda Servidoni foi expulsa do PL de Rio Claro por unanimidade
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O Partido Liberal (PL) em Rio Claro (SP) expulsou, por unanimidade, a filiada Amanda Servidoni após a divulgação de áudios em que ela supostamente cobra R$ 100 mil de “retorno” em emendas parlamentares destinadas a municípios da região. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (3).
O documento sobre a expulsão foi assinado pela presidente do partido, Edymeia Bueno Garcia, e está cadastrado no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O documento afirma que a expulsão foi fundamentada no Estatuto do PL, que prevê punições a filiados cuja conduta seja considerada inadequada ou prejudicial à imagem do partido.
O g1 tentou contato com a ex-servidora, mas não conseguiu retorno até a última atualização desta reportagem.
Amanda é ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Claro e atuou na Secretaria de Saúde.
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Áudios
A decisão menciona as denúncias divulgadas pelo portal Metrópoles sobre um suposto esquema de cobrança de “cashback” na liberação de emendas parlamentares.
Segundo o partido, a repercussão nacional do caso e a associação do nome da filiada ao PL provocaram “sérios danos à imagem da legenda”. Amanda Servidoni havia se filiado ao PL em 2 de junho de 2025, pelo Diretório Estadual.
Nos registros atribuídos a Amanda, ela comenta sobre uma emenda de R$ 300 mil e afirma que gostaria de receber parte do valor de volta.
“Ele vai gastar 100k com a pista, entendeu? E nós estamos dando 300. Desses 300 eu quero pelo menos uns 100, entendeu? Não quero 10%, filho. Vocês não sabem fazer negócio”, diz o áudio.
Amanda Servidoni é ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Claro , atuou na Secretaria de Saúde e se filiou ao PL em junho.
O evento de filiação contou com a presença do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, e da secretária estadual de Políticas para a Mulher, Valéria Bolsonaro (PL), deputada licenciada da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Amanda é presidente do projeto social “Mulheres pela Fé”, que tem como madrinha Valéria Bolsonaro.
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Fonte: g1