
Grávida morta a tiros é homenageada por familiares em igreja
A grávida de 6 meses morta a tiros junto com o marido recebeu uma homenagem de familiares e amigos em uma igreja católica de Goiânia, na noite de segunda-feira (10), durante a missa de sétimo dia. Parentes da jovem soltaram balões brancos e fizeram a oração do “Pai Nosso”. No vídeo do momento, uma prima diz “Vamos carregar lembranças boas do sorriso dela, alegre. Uma pessoa boa para a gente” (veja o vídeo acima).
A vendedora de roupas Laislany da Silva Rabelo, de 24 anos, foi morta com um tiro na cabeça na noite do último dia 4, dentro de casa, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, onde ela morava com o marido, Carlos Henrique Cândido Gomes, de 32 anos. Ele também foi morto, mas, de acordo com a polícia, chegou a conseguir correr para a casa de um vizinho, pedindo socorro. Lá, no entanto, ele foi alcançado pelo suspeito, que disparou mais duas vezes contra ele.
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Evelyn Rabelo, prima de Laislany, postou em seu perfil do Instagram o vídeo da homenagem feita por ela e outros parentes, acompanhado da música “Se não tivesse ido”, gravada pela dupla Bruno e Marrone, que fala sobre perda. O tributo foi na capital porque Laislany morava em Formosa, mas era goianiense. O corpo, inclusive, foi enterrado em Goiânia.
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Carlos Henrique e Laislany foram baleados e mortos, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal
Divulgação/Polícia Civil e reprodução/Instagram de Lais Martins
Casal estava ‘muito feliz’
Segundo Evelyn, o casal estava muito feliz com a chegada do primeiro filho, que se chamaria Isaac. O quarto do bebê já estava pronto, segundo ela.
“Ela estava muito feliz. Já estava tudo (do quartinho) pronto. E eu e o Carlos Henrique tínhamos alguns amigos em comum, que me disseram que ele estava muito feliz e que não parava de falar o quão feliz que estava e que não via a hora do neném nascer”, disse Evelyn.
A técnica em enfermagem Yasmin Barbosa, amiga de Laislany, contou o mesmo ao g1, que a jovem não escondia a felicidade pela gravidez. “Ela era uma pessoa do coração enorme, maravilhosa, bondosa. Amava ajudar as pessoas”, resumiu Yasmin.
Suspeito encapuzado
Em entrevista ao g1, o delegado João Rafael, responsável pela investigação, disse que a polícia não obteve imagens da ação do suspeito, mas sabe que, segundo o testemunho do vizinho dono da casa para onde Carlos Henrique correu, ele estava encapuzado.
De acordo com o delegado, as investigações não apontaram, até o momento, que Laislany ou Carlos Henrique recebiam ameaças. A prima de Laislany disse ao g1 que “a ficha ainda não caiu” para a família porque a jovem era uma pessoa “super quieta” e que não tinha desavenças com ninguém.
O corpo de Carlos Henrique foi enterrado em Alvorada do Norte, no nordeste do estado, a cerca de três quilômetros de Simolândia, sua cidade natal, segundo o delegado João Rafael.
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Fonte: g1
