Mais escolaridade, enxutas e com mais mulheres no comando: como famílias em Campinas mudaram em 12 anos


Mais escolaridade e mulheres no comando: como famílias em Campinas mudaram em 12 anos
A composição das famílias de Campinas (SP) passou por mudanças que vão do nível de escolaridade da pessoa responsável à quantidade de integrantes no lar, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (5). Confira as principais mudanças abaixo.
De acordo com o Censo 2022, os responsáveis pelos lares em Campinas têm mais escolaridade em comparação com o que foi apontado no Censo 2010. O número de pessoas com ensino superior completo cresceu 67,8%.
O número de mulheres chefiando famílias também cresceu: em 2010, elas lideravam 36,9% dos lares; em 2022, passaram para 46,7%, um aumento de 45,3% em números absolutos. Os homens continuam maioria, mas tiveram leve queda no período.
Já o tamanho das famílias diminuiu. As famílias com quatro pessoas caíram 8,3%, as com cinco despencaram 34,8% e as com seis ou mais reduziram 51,6%. Apesar disso, casais com filhos seguem como a composição mais comum, representando 40,1% dos lares.
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Imagem aérea de Campinas (SP)
Reprodução/EPTV
Avanço da escolaridade
O Censo Demográfico 2022 aponta um aumento da escolaridade dos responsáveis pelos lares: o número de pessoas com ensino superior completo cresceu 67,8%, passando de 59,3 mil para 99,5 mil.
Já os responsáveis com médio completo ou superior incompleto subiram 47,6%, enquanto aqueles sem instrução ou com fundamental incompleto caíram 29,2%.

Mais mulheres assumindo lares
A participação feminina na chefia das famílias também aumentou. Em 2010, 36,9% dos lares eram liderados por mulheres; em 2022, esse percentual chegou a 46,7%.
O número absoluto também cresceu: de 109,2 mil para 158,8 mil — um aumento de 45,3%. Já os homens continuam maioria, mas caíram de 186 mil para 180,9 mil.

Famílias menores
O tamanho das famílias mudou na comparação entre 2022 e 2010. As casas com duas pessoas tiveram o maior crescimento, de 51,4%, passando de 94,4 mil para 143 mil.
As famílias com três pessoas cresceram 17,7%, enquanto as com quatro pessoas caíram 8,3%.
Por outro lado, os lares com cinco pessoas despencaram 34,8%, e os com seis ou mais reduziram 51,6%.

Apesar das mudanças, a composição familiar mais comum continua sendo casal com filhos, que representa 40,1% dos lares. Em seguida vêm os casais sem filhos (27,3%) e mulheres com filhos (12,3%).
Arranjos com parentes adicionais são minoria, e os chamados “outros” — que incluem diferentes combinações — somam 8,9%.

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Fonte: g1