IBGE divulga pela 1ª vez os nomes e sobrenomes mais populares do Brasil
Os nomes de várias cidades do Oeste Paulista estão mais presentes em documentos históricos do que nas certidões de nascimento recentes. De acordo com um levantamento realizado pelo g1, com os dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), parte das cidades da região que têm nome de pessoas carregam “representantes” com idades médias acima dos 50 ou 60 anos.
Em relação à cidade de Presidente Prudente, por exemplo, apenas 110 pessoas no Brasil se chamam “Prudente”, o que corresponde a 0,0001% da população brasileira. A maioria (33) nasceu entre 1950 e 1959. O primeiro período de nascimento de pessoas com esse nome é nada década de 1940, enquanto o último é entre 1960 a 1969. A idade média dessas pessoas é de 68 anos.
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Santa Mercedes: o nome “Mercedes”, aparece em 14.716 registros no país, com média de idade de 72 anos. O auge do nome foi entre 1950 e 1959, com 4.597 pessoas. São Paulo lidera o número de registros, com 6.298, seguido do Paraná, com 1.735.
Presidente Venceslau: há 1.585 pessoas chamadas “Venceslau” no Brasil, o que corresponde a 0,0008% da população. A média de idade é de 61 anos, com pico de registros entre 1950 e 1959. São Paulo lidera com 262 pessoas.
Osvaldo Cruz: Osvaldo é o nome de 109.513 pessoas no Brasil, o que representa 0,05% da população. O pico de registros ocorreu entre 1950 e 1969, com 54.367 registros de nascimento; entre 2020 e 2022, foram 204. O Censo mostra ainda que 410 pessoas com esse nome nasceram antes de 1930. Hoje, existem 79 “Osvaldo’s” na cidade de Osvaldo Cruz.
Presidente Epitácio: incomum, o nome “Epitácio” pertence a 2.163 pessoas, com idade média de 58 anos. O auge foi entre 1950 e 1959, e há 249 registros no estado de São Paulo.
Euclides da Cunha Paulista: Já o nome “Euclides” é utilizado por 18.809 pessoas no país, com média de idade de 62 anos. O auge também foi entre 1950 e 1959, com mais de 4 mil registros.
Santo Anastácio: Anastácio também é um nome incomum. Apenas 4.790 pessoas têm esse nome no Brasil. O pico foi entre 1950 e 1959, e a maioria vive nos estados do Ceará e São Paulo.
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Em relação a Presidente Prudente (SP), o último período com registros de pessoas chamadas ‘Prudente’ é de 1960 a 1969
Emerson Sanchez/TV TEM
Meia-idade
Alfredo Marcondes: na meia-idade, Alfredo, é o nome de 42.335 pessoas, com média de 58 anos. O pico foi entre 1950 e 1969. O estado de São Paulo lidera com 9.172 registros.
Monte Castelo: entre os mais incomuns da região está o nome “Castelo”. Ele é usado por 73 pessoas, com idade mediana de 54 anos. Nenhum registro é anterior a 1930.
Inúbia Paulista: o nome “Inúbia” é o mais incomum quando se fala nos nomes das cidades da região. Apenas 71 pessoas no país têm esse nome, com idade mediana de 50 anos.
Álvares Machado: já o nome “Álvares” soma 260 pessoas no Brasil, que têm idade média de 48 anos. O período mais comum de nascimento foi entre 1960 e 1969.
Nova geração
Rosana: o nome batiza 176.603 pessoas no país, com idade mediana de 46 anos. O auge foi entre 1970 e 1979, com mais de 57 mil registros.
Lucélia: há 28.527 pessoas chamadas “Lucélia” no Brasil, com média de 41 anos. O pico foi entre 1980 e 1989, com mais de 12 mil registros. Ao todo, na cidade de Lucélia, 10 pessoas têm este mesmo nome.
Paulicéia é o nome de 297 pessoas, com idade mediana de 40 anos. O pico foi entre 1980 e 1989.
Flora Rica: o nome “Flora” é usado por 10.778 pessoas, com idade mediana de 35 anos. O pico foi entre 2010 e 2022, com 3.836 registros, sendo um dos poucos nomes em alta na região.
Teodoro Sampaio: Teodoro é um nome mais “juvenil”, com a média de idade de 20 anos. Ele teve ascensão recente, sendo 3.813 pessoas foram registradas com o nome entre 2020 e 2022.
Estrela do Norte: o nome “Estrela” vem crescendo nas últimas décadas. Atualmente são 830 pessoas com o nome, e a idade mediana é de 13 anos. A maioria vive nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Confira a tabela abaixo com todas as informações:
Nomes de cidades do Oeste Paulista e o perfil de quem os carrega
Nomes curiosos
Além dos nomes de cidades, o Censo também revela nomes e sobrenomes raros no Oeste Paulista.
Em Presidente Prudente, há 107 nomes e 270 sobrenomes com apenas 10 registros cada, como Willan, Karolayne, Jesuína, Lady, Gleison, Elita e Auro, além de sobrenomes como Tanikawa, Minatti, Poleszuk e Landgraf.
Em Dracena, o levantamento aponta 65 nomes e 125 sobrenomes com o mesmo padrão de raridade, entre eles Sheila, Adélia, Patrick e Rangel.
* Sob supervisão de Stephanie Fonseca
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Fonte: g1