Quaest: para 45%, Lula saiu mais forte após encontro com Trump


Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (12) mostra que 45% dos brasileiros acreditam que o presidente Lula (PT) saiu mais forte depois do encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Para 30%, Lula saiu mais fraco e para 10%, saiu igual. 15% disseram que não sabem ou não responderam.
Veja os números:
Mais forte: 45%;
Mais fraco: 30%;
Saiu igual (espontânea): 10%;
Não sabe/não respondeu: 15%.

O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 6 e 9 de novembro com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
O presidente Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontraram na Malásia no dia 26 de outubro. A reunião presencial, que buscou discutir a relação bilateral e as tarifas impostas pelos EUA, foi seguida de elogios públicos: no dia seguinte, Trump chamou Lula de “muito vigoroso”.
Lula e Trump se encontram na Malásia.
Ricardo Stuckert/PR
Entre os lulistas, 68% acreditam que o presidente brasileiro saiu mais forte do encontro, enquanto 12% acham que saiu mais fraco. Já entre os que se dizem de esquerda não lulista, 75% disseram que Lula saiu mais forte e 10%, mais fraco.
Para os que se dizem bolsonaristas, 60% afirmam que Lula saiu mais fraco do encontro contra 19% que acham que saiu mais forte. Entre os que se dizem de direita não bolsonarista, 43% disseram que o brasileiro saiu mais fraco do encontro contra 30% que acreditam que saiu mais forte.

Acordo contra tarifas
A Quaest também perguntou aos entrevistados se eles acreditam que Lula e Trump vão chegar em um acordo para reduzir as tarifas contra o Brasil.
Entre os que responderam “sim”, houve uma oscilação para cima de 48% em agosto para 51% no levantamento atual. Já os não acreditam caiu de 45% em agosto pra 39% nesta pesquisa. Não sabem ou não responderam são 10%.
Veja os números:
Sim: 51% (eram 48% em agosto);
Não: 39% (eram 45%);
Não sabe/não respondeu: 10% (eram 7%).

Fonte: g1